Meu intuito com esta publicação não é obter nenhuma resposta desta empresa. Até mesmo porque já conheço suas desculpas falaciosas e condutas inescrupulosas. E sim tornar público suas práticas, a fim de que consumidores, profissionais, negociantes, clientes, autoridades e sociedade em geral, tomem conhecimento da índole desta empresa. Não é uma queixa de consumidor, mas é importante que o mercado saiba a índole das empresas também no aspecto ético. Todas as vezes que eu citar “violência”, não estarei me referindo à física, que não chegou a ocorrer por muito pouco; mas sim a toda uma ação violenta, intimidação, ameaça, indignidade, a que fui submetida, e a seguir posta de mentirosa e acusada por esta empresa. Arquei com severos danos, impunes tanto a empresa quanto o agressor. Conseqüências que perduram por mais de um ano e meio, os quais vim tentando justiça. E este é o motivo desta publicação. Não sei se conseguirei me fazer entender de forma clara, não tem como ser conciso, para se fazer sentir os fatos. Mas vamos lá. Fui funcionária por alguns anos (nov/2014-abr/2019), onde em todo tempo busquei ser correta, dedicada, transparente, ter boa conduta, não tinha nenhum atraso ou falta, trabalhava com boa vontade, cumpria tudo que me era colocado. Apesar de ser tímida, tinha ótimo relacionamento com todas as pessoas no prédio, e acredito que me tinham como alguém que atua de forma discreta, profissional e respeitadora. E sei que cumpria com competência as expectativas de que era responsável no trabalho. O ambiente de trabalho era difícil. Farei uma breve descrição do contexto, necessária para o problema que relatarei após. Eu ficava em uma sala com um grupo de indivíduos. Não eram meus superiores hierárquicos. Eles eram muito unidos entre si, junto há muitos anos, protegiam-se uns aos outros. Na prática decidiam quem queriam ou não na sala. Qto a mim, trabalhava somente com foco no meu sustento. Buscava agradá-los, ser aceita, me integrar. Eles ridicularizavam constantemente o meu trabalho, dependendo de seu humor, um em apoio ao outro. Como estava contínuo no mesmo ambiente, eu chegava a ficar duvidosa quanto a correção e qualidade de meu trabalho. Os tratamentos eram grosseiros. Isto de forma reiterada por meses. Se pensassem que falei algo sobre algum deles à minha chefia, como eram unidos tornavam o ambiente hostil; o que dificultava o meu trabalho, pois as minhas tarefas dependiam das de seus setores. Eu tentava não me importar com tudo, mesmo sofrendo humilhações e inferiorizações, trabalhar da melhor forma, sem ficar contra ninguém. Eu evitava levar à supervisão estes problemas, mas vez ou outra comentei sim com minha chefia em situações mais extremas sobre as dificuldades com estes funcionários. Como apoiavam-se mutuamente, por este motivo tinham certa antipatia a mim. O supervisor era ciente das predisposições deste grupo contra sua equipe. Após esta introdução só para ambientar, vou ao fato que ocorreu, motivo desta publicação. Eu era a funcionária responsável pelo meu setor no local há algum tempo, e iria sair de férias. Como é de praxe nestes casos, um substituto que vai cobrir as férias de um funcionário, é posto para acompanhar o trabalho do profissional efetivo, e este lhe passar os procedimentos. Como fiz com várias pessoas, treinando ou sendo treinada por outros. Ingressou assim um funcionário provisório no setor chamado Thierre Madureira de Souza, recém-contratado da empresa, para cobrir as férias. Foi bem recebido, fui posta então pela empresa com o dever de passar a este o treinamento e instruções da rotina, o que iniciei a fazer. E desafio a qualquer pessoa a citar alguma situação que não o tenha tratado de forma respeitosa e profissional. Porém o novo funcionário não aceitava as informações passadas, dava respostas grosseiras, era destratada pelo recém-chegado. Eu estava cumprindo ordens da empresa, e não em defesa de nenhum interesse próprio. Assim, não faria sentido algum dirigir-me ou responder diretamente a um ingressante em treinamento. E sim reportar à supervisão. Passei a ir trabalhar com medo, de precisando dizer algo, receber desrespeitos e agressividade. Com homens, ele acatava as informações. Eu reportava para a empresa o que estava ocorrendo, ao supervisor interino. Mas esta não o repreendeu. Compartilhei a situação com membro da equipe, que, na inércia da supervisão, chamou atenção do ingressante para que respeitasse o treinamento. Assim, fui obrigada pela empresa a passar orientações a um recém-contratado agressivo. A situação mais se agravava. Em dado momento, dirigi ao funcionário em treinamento conteúdo referente ao trabalho, dizendo: "Se fosse feita tal tarefa da forma que você estava dizendo, agora que seria iniciada a preparação de tais máquinas", uma observação que era válida. O funcionário então tornou-se violento, partiu para me agredir através de berros, dizendo que não ia aceitar isto; que tinha mais conhecimento que eu (o que não era verdade, qto à minha formação e experiências); que eu teria ido “fazer fofoca” dele por comunicar à equipe; que queria “puxar o seu tapete” (algo que não cabe com relação a um substituto de férias). Fui intimidada, acuada, constrangida, inferiorizada a berros, por um homem estranho no ambiente de trabalho. O local não oferecia seguranças que eu pudesse pedir ajuda. Me senti exposta a um homem violento, na iminência de sofrer agressão física, que se viu no direito de atacar a berros uma profissional, que sempre o tratou educadamente. Acredito ter o direito de não receber este tipo de situação de um estranho no trabalho, pelo qual a empresa é responsável. O ataque deu-se sem dúvida, exclusivamente pela vítima ser mulher. Pois o agressivo jamais se daria o mesmo direito a fazer com um homem, sabedor que certamente sofreria reações físicas. Mas sendo mulher ele poderia atacar sem correr esse risco. Fez por menosprezo à condição de mulher. Durante o ataque, mantive a mesma postura de não debater direto com um ingressante, adotada desde o início. Ignorando as depreciações, ao invés de responder a qualquer conteúdo das palavras do agressor, eu respondia unicamente em tom de voz normal que o mesmo fale com a Supervisão. (A empresa Algar por isso me acusou de não ficar calada, e de ter "revidado" ao homem violento). Nem querendo conseguiria discutir, pois sua voz era muito mais potente. Por eu dizer que falasse com a supervisão, o agressor então tornou-se ainda mais furioso, dizendo: “eu não vou deixar aqui para você não”. A sala tinha câmera. Imediatamente após a saída do agressor, comuniquei o fato à Ouvidoria e aguardei, esperando que teria credibilidade com anos de empresa, e que o ato seria inadmissível. E como vítima abri chamado pedindo visualização das imagens. Posteriormente fiz Boletim de Ocorrência para Ameaça. Pois a frase “não vou deixar aqui para você”, não havendo como ele me retirar por escolha da supervisão, que modo ele faria para me eliminar? Um indivíduo que acabou de chegar em uma empresa, e tem tal atitude com uma pessoa que já trabalhava ali, é capaz de qualquer coisa. Na delegacia, pedi para representar, mas disseram que teria que ir com advogado pois era um caso trabalhista (o que eu não teria como contratar). Houve uma funcionária adulta que assistiu o vídeo, tinha condições de dizer o que viu, mas omitiu-se de testemunhar dizendo que a mãe não deixava. Infelizmente as pessoas não colaboram na injustiça com o outro, até que ocorra consigo mesmas. Tentei também posteriormente queixa no Ministério Público do Trabalho, mas todas as mentiras ditas pela empresa foram aceitas, sem coerência, e a meu ver, sem real apuração. Durante o ocorrido haviam presentes na sala duas pessoas daquele grupo citado no início, com animosidades contra a vítima conforme descrito. Durante o ataque, não se moveram. Ao se retirar o agressor, expressei a eles meu espanto quanto ao fato, ao que um deles respondeu compreensivo: "Mas é difícil mesmo para um homem ficar recebendo procedimentos de mulher". O outro afirmou que "alfinetei" por ter me dirigido ao agressor o comentário técnico. Assim era sabido a propensão tendenciosa das tais pessoas. Estes seriam nomeados pela empresa como “testemunhas”, e suas palavras - sem isenção - adotadas como a absoluta verdade. Por mais de um mês esperei para ver que providência seria tomada. O funcionário estava em período de experiência, atacou a profissional posta para recebê-lo, emitiu altos berros nas dependências da empresa, coisas bastante inusitadas para recém-contratados de um mês. Porém passado esse prazo, ele não foi punido, como "punição" foi transferido de local para outro que julgou até melhor. Não houve imediata resposta da empresa que manifestasse inadmissível a agressão praticada. Vi então que ele fôra premiado pela violência. Meu superior imediato conseguiu este afastamento dele do setor; porém a empresa desfez esta ação do supervisor impondo-lhe a volta do agressor ao local; demonstrando relevância nenhuma dada à violência, como se nada tivesse acontecido. Foi dito a mim que o agressor iria retornar, e como ele era sem controle, eu então teria que mudar o local de trabalho para outro prédio bem mais distante da minha residência, e por tabela outro profissional também seria deslocado. Ofereci à supervisão conviver com o agressor, para não prejudicar terceiros por minha causa. Vendo que a violência não teve relevância, senti não ter valor algum, como alguém que pode ser agredida sem conseqüências, que nada tinha sido feito, nada mais adiantava. Eu não tinha condições de ficar como se nada tivesse acontecido. Não tenho que ser intimidada por um homem, como profissional, estar sob berros de um estranho agressivo, por estar no ambiente de trabalho, atacada por cumprir ordens da empresa. Isto tudo tratado como algo corriqueiro, não mostrando severidade para intimidação e agressão. Não podia permanecer encarando pessoas diante das quais fui humilhada, não Infligido nada ao agressor. Situações intoleráveis para a continuação dos serviços e relacionamento profissional. Criadas condições de trabalho indignas pela empresa, tornou a permanência na mesma inviável. Pois se hoje uma profissional aceita esta degradação de um homem, o que aceitará amanhã? Minha dignidade não me permitiu permanecer nesta empresa violenta. Pedi demissão formalizando como motivos pessoais; pagando inclusive o aviso prévio, com danos econômicos, emocionais, cancelamento de cirurgia programada (pelo qual tenho dores), perda do auto-sustento. Danos profissionais, pois é vergonhoso dizer que sofri agressão de um homem no trabalho e não tive crédito; e embaraçoso responder nos processos seletivos a pergunta porque saí do último emprego. E tudo que deixei de receber nestes meses. A vítima que foi punida com a rescisão sem direitos, devido à conduta violenta, pagando pela agressão que sofri. Com o patrocínio da empresa, o homem violento retirou-me da minha função como prometeu a berros, e a seguir foi posto pela empresa em meu lugar. A partir de então é que começará a violência praticada pela empresa, maiores que a própria agressão sofrida. Vou listar algumas coisas ditas por ela. Mais adiante eu iria entender o porque tratou sem gravidade. Ao receber a denúncia, a empresa preferiu acusar a vítima que fez a queixa. Em vez de apoiá-la e punir o agressor, a Algar voltou-se contra a vítima em tom acusatório (tenho gravação), dizendo: “VOCÊ REVIDOU”, “o ataque começou devido a UM COMENTÁRIO SEU”. Acusando assim de ter provocado e causado a violência sofrida; o que foi estarrecedor. Ou seja, a Algar me obrigou a me dirigir ao agressor (no momento que me atribuiu a tarefa de passar-lhe treinamento). E então me acusou de causar a violência por ter me dirigido ao agressor, em cumprimento da sua ordem. A Algar acusou a VÍTIMA de NÃO FICAR CALADA, imputando ações falsas (pois na verdade ficou calada, à exceção de dizer direcionando que se falasse com a supervisão, o que obviamente não é revidar). A Algar diz que foi benevolente - considerando seu histórico e tempo de casa - e por isso A VITIMA NAO FOI PUNIDA. Isto mesmo! A Algar discutiu se puniria ou não A VÍTIMA QUE SOFREU A AGRESSÃO. E que não fosse estes fatores, TERIA PUNIDO A VÍTIMA. (Tenho gravação). É muita bondade realmente! O que dizer de uma empresa que fala em punir a VÍTIMA de violência contra a mulher? CONHEÇAM, isto é ALGAR! Eu ia tendo mais e mais choques estarrecedores ao receber estas palavras. Sendo funcionária de anos, com conduta útil na equipe, sofri uma violência de um homem, e a Algar diz que teria punido a vítima. A Algar afirmou que o agressor foi sim punido, mas A VÍTIMA NÃO PODERIA SABER de qualquer conseqüência, para que O HOMEM VIOLENTO NÃO SE SENTISSE ASSEDIADO. Algo como: “VOCÊ FOI ASSALTADO MAS NÃO PODE SABER SE HOUVE PRISÃO, PARA QUE O ASSALTANTE NÃO SEJA OFENDIDO”. No mundo real, quando há uma condenação, envia-se até cópia da sentença à vítima, para que não haja sensação de impunidade. Ao inverso, a prática da empresa anula o feito exemplar, que deveria ocorrer prontamente na seqüência do fato. Para que os presentes, e os que souberam, visualizassem a não aceitação do ato de rebaixar as mulheres. A Algar afirmou que não poderia agir, por temer prejuízo financeiro que "inviabilizaria o negócio", caso tivesse rigor com o homem violento que coagiu a vítima; pois o contratado em período de experiência poderia processar a empresa. A verdade é que não deu a mínima na ocasião, e busca justificativas. Já qto a vítima, ela não temeu. Na mesma época, outro profissional da equipe pediu ao ingressante que respeitasse o treinamento. Este foi demitido, sendo mantido o agressor. Fato que mostrou quanto a violência não teve importância alguma. E foi também crucial para minha demissão. A Algar acusou a vítima de ter DISCUTIDO com o agressor. Esta é a questão chave citada antes que, em sua visão deturpada determinou a brandura. Como relatado, não corresponde à verdade, não existiu discussão alguma, e sim agressão unilateral. Como dito no início, você estando cumprindo ordens, não há porque um embate com quem não aceita a tarefa que você recebeu. Uma briga que não é sua. Em sua posição, haveria motivo para uma funcionária efetiva do local responder a um provisório em avaliação? Inclusive, como os supervisores ficavam remotos, os próprios profissionais antigos da equipe é que iriam lhes passar um parecer sobre o novato, para que fosse (ou não) efetivado. Se iria avaliá-lo para a chefia, havendo uma conduta inadequada, para que iria retrucá-lo no momento da pratica? Dizer que houve uma discussão, é incompatível com a lógica do contexto das posições. É disto que a empresa acusou, e ainda de ter "provocado" um substituto de férias. Por que iria “revidar” se estava reportando a conduta em tempo real? O fato de dirigir-lhe a queixa é justamente por optar confiar em comunicar à empresa, ao invés de responder ao agressor. Portanto, não existiu discussão alguma. O que existiu é que fui obrigada pela empresa a passar a rotina de trabalho, o novato foi agressivo, reportei para a empresa, então fui tratada como co-participante e causadora do ocorrido. A questão é: quais as palavras desta fictícia discussão? As ditas “testemunhas” já apresentadas mais acima, dolosamente relataram de modo tendencioso como se ambos estivessem discutindo, devido à indisposição que possuíam contra a vítima. (Fosse em um processo na Justiça, estas tais “testemunhas” teriam cometido um crime. Mas como não é, se faltam com a verdade desvirtuando fatos que podem causar danos a outros, não respondem por sua conduta). Porém a empresa não checou a integridade dos relatos, pedindo que eles reproduzissem QUAIS ERAM estas palavras de “revide” da vítima, a fim de confrontar sua veracidade. Até hoje a Algar não respondeu esta pergunta. Acusou a vítima da violência, mas não descreveu as palavras. A Algar acusa a vítima de uma conduta nas imagens da câmera, mas recusa acesso. Foram solicitadas as imagens pela vítima, pois há a possibilidade de mostrar se havia um ataque recíproco. A empresa afirmou que, por serem mudas, ERAM INCONCLUSIVAS, MAS QUE ELA CONCLUIU (caiu em contradição) que a vítima estava com GESTICULAÇÕES das duas partes com o agressor; imputando a vítima um comportamento fictício. (Sendo acusada por minha conduta nas imagens, eu teria direito de ter acesso. Estas imagens existem até hoje, pois como abri o chamado de solicitação, sei que isto fica arquivado. Se não se tem o que esconder, quem apagaria um material objeto de questionamento? não havendo porque tomar partido do agressor). Se foi possível ser conclusiva ao dizer haver gesticulações das duas partes, porque dizer inconclusiva quando pedido pela vítima para ver se havia ataque recíproco? A palavra da vítima não teve valor algum, mesmo havendo estes outros elementos que apoiam. E sim foi tida a dos presentes como verdade absoluta, homens os quais o supervisor tinha ciência da postura hostil. Sobre as “testemunhas” serem tendenciosas, a empresa, insinuando que a vítima mentia, ironizou se a mesma tinha bom relacionamento. Pois, por que iriam mentir para prejudicá-la? Como se vítimas de assédio moral dessem sempre motivo para os assediadores. Relatados o porquê da não neutralidade, e os problemas de hostilidade conhecidos... A tudo se seguiu descrédito. Adotar a versão dos mesmos, de “discussão mútua”, implica que a queixa da vítima à ouvidoria era mentira, visto que não relatava desta forma. Até brinquei que, se eu levasse um tapa na cara, estes “isentos” diriam que “dei uma carada na mão do homem” (rs). Estes seriam absolutos? Na verdade, sua palavra seria facilmente desmentida se a empresa pedisse para reproduzirem o conteúdo que atribuíam à vítima. Que palavras a vítima “revidava” ao agressor? O que “discutia”? Mas a empresa não fez isto. Preferiu desacreditar quem afirmava ter sofrido uma agressão. As pseudo-testemunhas o fizeram de forma dolosa, falseando a verdade. Não são inocentes, são cúmplices, por induzir a erro interferindo no andamento. Deveriam ser co-responsabilizados; o que não exclui a irresponsabilidade da empresa em não checar os fatos. Bem, todas as ações que fossem ser tomadas pela empresa daí em diante, seriam baseadas em uma premissa falsa. Por isso qualquer alegação de que a empresa puniu sim o agressor, foram baseadas nesse relato falso como ponto de partida. Tanto a suposta punição não lhe causou incômodo que, logo após minha saída, ele foi agressivo novamente com outra funcionária. A empresa não reconheceu o erro, só repetindo um enorme papo furado de que puniu, agiu, tomou as medidas adequadas que eram possíveis (mas a vítima não poderia saber), que a lei permitia, que o agressor entrou na “régua disciplinar”, que consultou seu jurídico, segundo a CLT, que as conseqüências não eram como a vítima queria, etc. Mero discurso. Como teria “punido na medida”, se adotou uma idéia de que a vítima estava em discussão mútua? Isto muda todo o sentido. Esta foi a causa do sentimento de que o ato inaceitável foi banalizado. Se acusou a vítima de discussão, não puniu o agressor como agressão. Para esquivar-se de sua responsabilidade, a Algar criou o conto fictício de uma DISCUSSÃO RECÍPROCA, para assim manchar a conduta da vítima (que em todo o tempo lhe reportava o que estava ocorrendo, em vez de rebater ao agressor). Para dizer que não houve uma violência. O ataque se deu pelo fato da vítima cumprir as ordens da empresa, de passar procedimentos ao novo contratado. A empresa porém MENTIU ao Ministério Público do Trabalho, dizendo ser uma DISCUSSÃO ENTRE DOIS FUNCIONÁRIOS, em que ela mesma (a empresa) é alheia, isenta, não tem nada a ver com isso. Ao contrário de ser a responsável pelas ordens que geraram o ataque. E que era uma “DISCUSSÃO ACALORADA”!, criando um comportamento de FICÇÃO à vítima, incompatível com toda a forma que agiu, para desqualificar sua conduta! E assim reafirmar a própria inoperância quando denunciado o fato. Observe a que ponto chega os escrúpulos desta empresa Algar!!! Narrativa falsamente criada que representou ofensa à vítima maior do que a própria agressão original. Lamentavelmente o Ministério Público do Trabalho parece ter aceitado a mentira sem pedir comprovação, o falseamento do comportamento da vítima. Uma forma de negar que houve violência é criar mentirosamente que a vítima estava em embate mútuo com o agressor, para assim dissimular sua omissão. O ataque do agressor não foi um mero episódio isolado, e sim o ápice do que vinha ocorrendo e era anunciado que ia ocorrer; o fato de um homem não ser reprendido pela empresa e atacar uma funcionária de forma degradante, não foi banal. Dizer que foi isolado seria equivalente a dizer: "apanhou só uma vez", depois não fez mais. Mesmo porque o agressor atingiu seu objetivo de retirar a vítima. Este é um país que permite que agressores transformem as vítimas em rés, como se elas que estivessem em julgamento do crime, desqualificam quem sofreu sua violência. Não sei como permitem que empresas como a Algar continuem existindo, devia ter fechada. Não possuem valores éticos, mentem às autoridades como se viu, criam fatos falsos, importam-se somente que as pessoas continuem gerando retorno financeiro, independente de ter havido uma violência. Depois é só criar uma história de “discussão entre dois funcionários” na maior cara de pau. Não foi transparente, importando mais que o homem agressor não "sofra assédio" do que a pessoa agredida, que dela recebe acusações. Ironicamente usam o slogan "gente servindo gente". Mais escrupuloso seria assumir seus erros de não agir, ao invés de tentar desqualificar a conduta da vítima, criando o conto de "uma discussão acalorada" para mudar os fatos. Que tenha a integridade de mostrar esta acusação nas imagens da câmera. Seria mais honroso que mentir. Esta é a conduta desta empresa com os profissionais. Tudo que está descrito, tenho prints de whatsapp, alegações ao MP, e gravação de ligação telefônica. Uma observação sobre haver testemunhas, em casos de violência contra a mulher. O que ocorreria por exemplo, se em uma empresa qualquer ocorresse algo ainda pior que o meu caso, como um assédio sexual ou importunação a uma funcionária; e "testemunhas" (homens) negassem o ocorrido por qualquer motivo; mesmo havendo câmera, contradições, e mensagens prévias? A palavra da vítima não valeria nada na justiça trabalhista? e a vítima levaria a violação para a vida? Como ficam as denúncias se não há testemunhas íntegras e isentas (como era de conhecimento prévio neste caso) e a empresa se recusa a mostrar as imagens? E se as próprias testemunhas forem partes opostas de um caso anterior? São possibilidades. Fala-se tanto em violência contra a mulher, em denunciar, etc. É tudo falso. Quando ela ocorre de verdade, não se tem crédito algum, você é a mentirosa. O fato de não ter chegado a agressão física, não anula um homem constranger a berros degradantes uma pessoa que não faz parte de seus círculos. Assim ficam encorajados a coisas cada vez maiores. Às mulheres eu digo: NÃO denuncie violência, pois é tudo papo furado, é inútil, sejam acuadas caladas, pois você não é ouvida, esta é a verdade. Diz-se que há poucas mulheres na Informática, no Suporte Técnico. E então quando tem, ocorre esse linchamento. Área que - apesar de meus investimentos em conhecimento, formação, certificação, anos de experiência - não pretendo mais retornar. Acredito que eu atuava com competência e dedicação. Não sou adepta de vitimismo barato. Mas a meu ver, a não aceitação do agressor era a que uma mulher tivesse conhecimento técnico (durante o ataque, suas palavras berravam ter mais conhecimento que a vítima, o que era falso). Por isso não tolerava que a profissional passasse qualquer informação, e ficou agressivo. A Algar patrocinou esta “violência de gênero”. Desacreditou a palavra da vítima em todo momento. Não cumpriu seu dever de oferecer um ambiente de trabalho seguro e saudável, não repreendeu quando relatado o caso. Fui lesada nesta empresa que me dedicava e defendia. Nesta empresa não tive segura minha integridade física, sem seguranças para pedir auxílio; e integridade moral, submetida por ela a inferiorização por um homem, o qual deu apoio com sua conivência. Ao queixar-se de violência contra a mulher, a Ouvidoria da Algar acusa a vítima de não ter ficado calada. Mais aviltante é a empresa criar que se estava em uma “discussão acalorada”!. Uma empresa que se diz grande, inventar estas narrações fictícias sobre funcionários, para se livrar? Que vexame esta Algar.. O mais curioso é que o ataque violento acontecia em uma sala da empresa, ao mesmo tempo da transmissão pela Intranet da presidente da empresa, por volta das 16:30 no dia 8 de março de 2019, em homenagem…. ao dia das mulheres. Isto é Algar. Caso vá se manifestar, que a Algar especifique quais eram as palavras da vítima, “revidando” ao homem agressivo. Que apresente as imagens da câmera, com as “gesticulações” que acusou na vítima. Que a Algar tenha a moralidade de mostrar a “DISCUSSÃO ACALORADA” que criou no comportamento da vítima. Como as ditas “testemunhas” faltaram com a verdade, não foi possível até o momento nenhuma ação trabalhista. Empresa e agressor ficaram impunes. Minha vontade era que tudo fosse apurado, pois tive danos. Como então não tive acesso à justiça para as acusações que recebi da empresa, e os danos que paguei, por isto esta publicação. Provável que não adiante nada, não sei se alguém lerá esse texto kilométrico. Mas se houver, que seja uma referência para quem vier a chegar até aqui. Me sinto um pouco melhor. Para que clientes, investidores, acionistas, contratantes, e sociedade em geral, tomem ciência dos valores, da mentira, imoralidade e zero ética, ao negociar com estes patrocinadores de violência contra a mulher, chamado Algar. Fabiana Analista de T.I. Suporte Field 2014-abr/2019 Escrito em Nov/2020